“A
Partícula de Deus” ou “Bóson da Criação”, nomes denominados ao bóson de Higgs
(Bosão em português ou bóson em inglês e cientificamente bó.son). Partícula de
spin(1) inteiro que obedece à estatística de Bose-Einstein (mésons(2), fótons(3)
e etc.) e foi predito inicialmente em 1964 pelo
físico britânico Peter Higgs(4), trabalhando as ideias de Philip Anderson (5), daí a
denominação de Bóson de Higgs.
Tida como uma partícula elementar
bosônica de modelo padrão surgida após ao Big Bang (6) com escala maciça
predita hipoteticamente validando os modelos atuais de partículas confirmado em
março de 2013 em caráter provisório. Ela representa a chave que explicaria a
origem da massa de outras partículas elementares. Em sua maioria, todas as
partículas são conhecidas e previstas se dividindo em duas classes, a saber:
Férmions (7) (partículas com spin da metade de um número ímpar) e bósons
(partículas com spin de número inteiro).
Fenômenos
físicos que fazem com que certas partículas elementares possuam massa e que
haja entre as forças eletromagnéticas (fótons interagindo) e pela força fraca
(bósons interagindo) são extremamente críticas em vários aspectos da estrutura
de matérias microscopias e macroscópicas. Desta forma, o bóson de Higgs teria um
efeito fundamental na compreensão de tudo que existe em torno de nós, do nosso
mundo ao universo em geral. Ou seja, o bóson de Higgs seria a peça que estava
faltando para se entende o grande quebra-cabeça que representa toda e qualquer
matéria dos universos.
Peter
Higgs, trabalhando sob as teorias de Philip Anderson, predisse a existência do
bóson em 1964, como foi dito acima. Mas, o trabalho científico para confirmação
de tal partícula carecia de uma tecnologia mais avançada. Porém, em meados de
2008 com a inauguração do Grande Colisor de Hádrons (LHC
- sigla em inglês), o maior acelerador
de partículas do mundo, cientistas anunciaram, após suas pesquisas, a
confirmação da existência das partículas bóson de Higgs.
Com
o poderoso acelerador de partículas, cientistas iniciaram a procura do bóson em
faixas energéticas mais estreitas e em dezembro de 2011 encontraram limites
energéticos entre as faixas de 116-130 GeV (8), segundo a equipe ATLAS (9), e
entre 115 e 127 GeV de acordo com o CMS(10). Anunciou-se então, em julho de
2012, que com massa entre 125-127, uma partícula desconhecida foi observada,
suspeitando-se na época de se tratar do bóson de Higgs. De acordo com as várias
formas preditas pelo Modelo Padrão, provaram que tal partícula interagia e
decaia, além de constatar que ela possuía paridade positiva e spin nulo,
características fundamentais do bóson de Higgs, confirmando assim, a existência
de tal partícula.
Para
que entendamos tudo melhor...
Bósons.
A física moderna afirma que tudo que existe está contido em 17 partículas
elementares. Tais partículas dividem-se em dois grupos que são os férmions e os
bósons.
Férmions
são divididos em seis tipos de quarks e seis de léptons. Os quarks são o
conjunto de prótons e nêutrons que formam um núcleo atômico. Já os léptons,
entre outras partículas, carregam ou constituem o elétron, tudo dentro de um
núcleo atômico.
Os
bósons, carregam consigo outros cinco tipos de partículas. Entre elas, os
fótons que são partículas de luz e a referida partícula do bóson de Higgs.
Qual
a importância do bóson de Higgs?
Este
tem sua importância fundamental por fazer entender ou explicar como os átomos
adquirem massa para compor toda a matéria existente.
Após
a grande explosão, a chamada Big Bang que originou o universo, aproximadamente
13 bilhões de anos, formou-se um intenso campo de partículas de Higgs que foi o
responsável pela desaceleração e o resfriamento das inúmeras e variadas
partículas elementares. Esta ação do campo de bósons, possibilitou a criação de
estrelas, planetas e tudo que há no universo. Ou seja, sem a presença dos
bósons nada existiria, daí o apelidarem de “A Partícula de Deus” ou “Bóson da
Criação”.
A
confirmação da existência do Bóson de Higgs, proporcionara novos caminhos e
outra tantas descobertas trazendo visões futuras reformulando a Teoria do Campo
Unificado agrupando partículas de Modelo Padrão com a Teoria gravitacional e
nos mostrar e fazer entender os vários mistérios do universo, como por exemplo,
o da energia escura.
Tudo
graças aos investimentos de aproximados 10 bilhões de dólares feito pelo CERN
(Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) construindo em 2008 nas
fronteiras de França e Suíça, o Grande Colisor de Hádrons (LHC - sigla em
inglês), o maior acelerador de partículas do nosso mundo.
ALERTA.
Mas,
em meio as confirmações de tais pesquisas, uma voz se fez ouvir para advertir
aqueles que estão na frente das pesquisas.
Em
1972, o conceituadíssimo físico Stephen Hawking (1942/2018) advertiu seus colegas
cientistas para o perigo contido nas partículas do bóson de Higgs. Alertou-os
para a possibilidade real de tal partícula se tornar instável e provocar o fim
do mundo. Ele afirmou que, em altos níveis de energia, os bósons podem se
tornar instáveis adquirindo o potencial para destruir não só mundo como todo
universo. Stephen Hawking ainda acrescentou ao seu alerta que uma catastrófica
implosão da matéria criaria uma imensa bolha de vácuo, expandindo-se a
velocidade da luz causando um colapso do espaço e do tempo. Desta forma, tudo
deixaria de existir sem nenhum aviso prévio sem que pudéssemos tomar qualquer
medida para conter tal implosão ou destruição.
Mais
não se preocupem, pois o falecido físico, na época, consolou a todos dizendo:
“Para criar o bóson de Higgs com a energia que pudesse provocar o fim do mundo,
tínhamos que ter um acelerador do tamanho do nosso planeta”.
É...
mas, para destruir, o homem supera-se...
A saber:
1 - Spin -
Momento cinético próprio do elétron ou de outra qualquer partícula, devido à
rotação da partícula sobre si mesma. Plural: spins.
2 - Meson -
Partícula. subatômica constituída por um quark e por um antiquark, que se
aniquilam mutuamente, descoberta nos raios cósmicos que tem uma massa
compreendida entre a do elétron e a do próton. (Conhecem-se vários tipos.) Plural:
mésones ou mésons.
3 - Foton -
É a partícula elementar mediadora da força eletromagnética. O fóton também é o
quantum da radiação eletromagnética (incluindo a luz). A palavra photon foi
criada por Gilbert Lewis em 1926. Em outras ocasiões, um fóton se comporta
como uma onda, tal como quando passa através de uma lente ótica.
4 - Peter
Ware Higgs (Nasceu em Newcastle em 29 de maio de 1929) é um físico teórico
britânico e professor emérito da Universidade de Edimburgo. Foi laureado com o
Nobel de Física de 2013, juntamente com François Englert, pela descoberta do
mecanismo de Higgs (bósons W e Z)
5 - Philip
Warren Anderson (nasceu em Indianápolis, 13 de dezembro de 1923 - Faleceu em Princeton,
29 de março de 2020) foi um físico estadunidense. Recebeu o Nobel de Física de
1977, por estudos teóricos fundamentais das estruturas eletrônicas magnéticas e
de sistemas desordenados. Foi um dos que assinaram uma petição para o
presidente Barack Obama em 2015 para que o Governo Federal dos Estados Unidos
fizesse um pacto de desarmamento nuclear e de não agressão.
6 – Big Band - é a teoria cosmológica dominante
sobre o desenvolvimento inicial do universo. Os cosmólogos usam o termo
"Big Bang" para se referir à ideia de que o universo estava
originalmente muito quente e denso em algum tempo finito no passado. Desde então tem se resfriado pela expansão ao estado diluído atual e continua em expansão
atualmente. A teoria é sustentada por explicações mais completas e precisas a
partir de evidências científicas disponíveis e da observação. De acordo com as melhores medições disponíveis
em 2010, as condições iniciais ocorreram há aproximadamente 13,3 ou 13,9
bilhões de anos. Por outro lado, de acordo com pesquisadores usando
observações do telescópio Atacama Cosmology, suas pesquisas em 2020 sugerem que o universo
tem cerca de 13,8 bilhões de anos.
7 - Um férmion (português brasileiro) ou fermião (português
europeu) é uma partícula que tem spin semi-inteiro e obedece à estatística de
Fermi-Dirac Recebem este nome em homenagem ao físico Enrico Fermi. Todas as
partículas elementares ou são férmions ou bósons.
8 - GeV - [
9 - Equipe Atlas - ATLAS - sigla inglesa
de A Toroidal LHC ApparatuS (Dispositivo
Instrumental Toroidal para o LHC) é um detector que utiliza um eletroíman toroidal onde
o campo magnético fecha-se sobre si-mesmo no
ar, e é uma das seis experiências do LHC do CERN conjuntamente
com ALICE, CMS, LHCb, LHCf e TOTEM. O ATLAS é um detector de partículas
semelhante ao CMS, mas de maiores dimensões e de concepção diferente. Tem por
finalidade detectar o bosão de
Higgs, partículas supersimétricas
(SUSY) que são preditas pela teoria mas ainda não foram
detectadas experimentalmente. A construção de ATLAS é o resultado de uma
colaboração de 172 institutos provenientes de 37 países para um total de mais
de 2 500 cientistas. Em 2016, após os pesquisadores do ATLAS e CMS relataram uma colisão inesperada em
seus dados insinuando uma nova partícula, os físicos entraram em um estado
júbilo..
10 - CMS - O Solenoide de Múon Compacto (do inglês CMS - Compact Muon Solenoid) é um dos detectores de partículas construídos no Grande Colisor de Hádrons, que irá colidir feixes de prótons no CERN, na Suíça. Para sua construção foram necessárias 2.600 pessoas de 180
institutos científicos diferentes. Está situado na caverna de Cessy (França). CMS tem uma forma cilíndrica, de 21 metros de comprimento
por 15 de altura e 15 de largura, pesando aproximadamente umas 12.500 toneladas. Em 2016, após
os pesquisadores do CMS e ATLAS relataram uma colisão inesperada[2] em seus dados
insinuando uma nova partícula, os físicos entraram em um estado júbilo
Artistas Plástico, escritor
e “duble” de Colunista.
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