Descoberta em 1922 por arqueólogos, Mohenjo Daro (Cidade dos Esqueletos ou Monte dos Esqueletos) foi uma das cidades que floresceram no Vale do Indo, atual Paquistão, considerada o berço da civilização Indiana. Ali, segundo estudos, viveram os Drávidas ou Harappeanos, cerca de 4 mil anos atrás. À medida que as escavações foram avançando, enigmas e mistérios foram surgindo.
Algo que chamou a
atenção de arqueólogos, cientistas e pesquisadores foi a constatação de que
tais corpos têm um certo grau de conservação dos esqueletos que permaneceram
quase intactos, sem apresentar a normal deterioração do tempo, parecendo que as
mortes aconteceram em anos recentes. Além do mais, a região é prolifera em animais
carnívoros, mesmo assim, tais animais, não tocaram nos referidos esqueletos. Outra
constatação enigmática é que não se verificou achados de armas e restos, humanos
e animais, com comprovação de feridas provocadas por armas, o que indicaria que
as mortes teriam sido o resultado de um possível confronto armado.
O que se encontrou abundantemente foram rochas, em torno e dentro das
cidades, apresentando sinais de vitrificação, tanto em Mohenjo Daro quanto em
Harappa. A vitrificação é verificado quando a rocha passa para um estado de
magma, através de temperatura altíssima e um certo tempo depois, retorna para o
estado sólido novamente, assim a rocha passa a apresentar uma aparência de
vidro. No início pensou-se que poderia ter acontecido uma explosão vulcânica. Mas,
para desespero dos estudiosos, não há qualquer evidência de atividades
vulcânicas na região por milhões de anos e muito menos nas proximidades do
sítio arqueológico das referidas cidades. Por muitos anos outras tantas descobertas e enigmas foram encontrados
em Mohenjo Daro e muitos dos achados e constatações ainda não foram revelados
ao público. Um dos enigmas a ser desvendado é sobre um estudo feito medindo-se
a radiação de esqueletos e locais da misteriosa cidade, o resultado foi de uma
forte radiação de origem não identificada.
Mohenjo Daro era uma das cidades que fazia parte da Civilização do Vale do Indo ou Harappiana (nome derivado de sua belíssima capital Harappa), não eram tão badalados ou conhecidos, ficaram esquecidos por milênios, mas sua extinção ainda guarda muitos mistérios, enigmas e segredos. Era um povo esquecido que atingiu um grau de desenvolvimento comparado ao Egito, Mesopotâmia e China.
A civilização Harappiana tinha técnicas e conhecimentos bem avançados para o período em que floresceram. Entre 2600 a 1900 a. C., alcançaram seu apogeu espalhando-se por mais de 1500 vilas, estendendo-se por uma área que era o dobro do território ocupado pelo Egito Antigo e Mesopotâmia com aproximadamente cinco milhões de habitantes. Cidades amplas inteligentemente planejadas que possuíam sistemas de drenagem moderno e sofisticado e grandes prédios de construções complexas. Suas cidades, em pouco tempo, se transformaram em grandes centros comerciais do antigo mundo.
Esculturas e brinquedos
Suas
artes locais, principalmente o artesanato, ganhou o mundo e arqueólogos
corroboraram isto, após encontrarem em suas escavações na Mesopotâmia, peças artesanais do povo do Vale do Indo. Seus
textos e inscrições cuneiformes dão provas que esta civilização tinha contato
com outros povos da região que teriam origens na Índia. Moradores daqueles
tempos, principalmente os de vilarejos pequenos, lotavam as grandes cidades em
acontecimentos festivos para participar de cerimônias, rever parentes, comprar,
vender ou trocar produtos. Suas grandes cidades eram alegres, pois passavam por
elas peregrinos que chegavam
aos montes, tornando o fluxo de pessoas em tais cidades intenso, frenético e
quase louco. Mas, uma provável catástrofe nuclear se abateu sobre a promissora
e bela civilização.
Peças Artesanais encontradas em Mohenjo Daro e Harappa
Alguns anos atrás, eu tive a oportunidade de adquirir dois livros indianos. Um se chama Mahabhata e o outro Ramayana. Naturalmente não na integra, pois o volume deles são muito grandes, mas numa compilação dos principais versos traduzidos pelo falecido escritor Willian Buck. Esses livros nos dão muitas respostas as infinitas perguntas sobre o passado da Terra. São grandes épicos escritos em sânscrito, compostos por aproximados cem mil versos divididos em livros. Neles você encontra fatos, lendas históricas e mitos. A coleção e composição destes livros são de discursos didáticos em linguagem de versos que alimentam a mitologia Hindu e originou o Hinduísmo, uma das maiores religiões do nosso mundo.
Há neles narrativas históricas que apontam devastações e guerras que ocorreram nos primórdios da Terra. Tais narrativas podem até serem comparadas com as guerras de nosso tempo, inclusive no que se refere ao uso de armas nucleares. Eles falam em grandes holocaustos nucleares de proporções muito maior dos acontecidos em Hiroshima e Nagasaki. E o mais incrível é que são histórias registradas no século III a. C.
Um dos textos descreve uma guerra que aconteceu a mais de 12 mil a. C., vejam:
“Um único projétil, carregado com toda a força do Universo… Uma coluna incandescente de fumaça e uma chama tão clara quanto 10.000 sóis, apareceu em todo seu esplendor… era uma arma desconhecida, um trovão de ferro, um mensageiro gigantesco da morte, o qual reduziu às cinzas uma raça inteira. Os corpos estavam tão queimados que ficaram irreconhecíveis. Seus cabelos e unhas caíram, os vasos estavam quebrados sem qualquer causa aparente, os pássaros se tornaram brancos. Após algumas horas, os alimentas ficaram infectados. Para escapar deste fogo, os soldados se jogaram no rio... “.
"... Gurkha, voando um Vimana
rápida e poderosa, arremessou um único projétil carregado com o poder do
Universo...” Vimana: Tradução: literalmente
“objeto voador”.
Reparem na proximidade entre a Mesopotâmia (Civilização Suméria) e o Vale do Indo (Civilização Harappiana) onde floresceram as duas civilizações. É bem provável que Mohenjo Daro e Harappa sejam duas das cinco cidades atingidas pelas “Armas de Terror” no confronto entre os deuses descrito pelos Sumérios.

Ah... Escavações, estudos e pesquisas em Mohenjo Daro foram suspensos e proibidos pelo governo Paquistanês alegando “exigências de conservação” (?). Porém, o pior acontecimento registrado foi o desaparecimento dos esqueletos encontrados, foram roubados junto com artefatos encontrados e recolhidos em Mohenjo Daro. Lamentável ...
Fontes e Fotos:
http://mundoengenharia.com.br/mohenjo-daro-e-o-enigma-nuclear/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Harapa
https://www.harappa.com/answers/what-relevance-harappan-civilization-todays-world
https://aulazen.com/historia/a-civilizacao-do-vale-do-rio-indo/
Harappa: artigos acadêmicos, livros e vídeos
Livros:
Mahabharata e Ramayana - William Buck
O 12º Planeta - Zacharia Sitchin
Esse profissional, o Renato Galvão, arrasa nas matérias aqui publicadas. Um jornal de seriedade, cultura e curiosidades! Sucesso sempre. Você vai longe.
ResponderExcluirObrigado Crís... Estamos trabalhando para enriquecer a nossa cultura...
ResponderExcluirAdorei essa matéria.
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