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Artur Esteves - Escritor e Poeta |
Nascido em Teresópolis, região serrana do
Rio de Janeiro, no ano de 1983 e residindo na mesma cidade até os dias atuais. Carlos Artur
Esteves Gomes dos Santos, conhecido no mundo artístico como Artur Esteves,
graduou-se em história pela Universidade Salgado de Oliveira, em turismo pela
Universidade Norte do Paraná, pós-graduação (lato sensu - Tanto “lato sensu” como “strictu senso” são expressões que vêm do latim.
Elas significam, respectivamente, “sentido amplo” e “sentido estrito”. Em
outras palavras, se referem a cursos de pós-graduação em sentido mais amplo ou
mais estrito) em história do Rio de Janeiro pela Universidade
Federal Fluminense, Desenvolvimento Territorial pela UERJ/ Campus Teresópolis,
curso de guia de turismo pela Marc Apoio e o de agente de viagens pelo Cieth.
Participou da II Antologia do Elos Clube Teresópolis (2015), da 1ª antologia
Canto dos Poetas (2016) e da 2ª antologia do Canto dos Poetas (2017), da
antologia conexões Atlânticas (lançada em 2018 em Portugal), assim como da
antologia da Academia de Letras do Brasil em 2019 (sucursal Teresópolis onde é
vice-presidente). É membro da Oficina de Criação e Poesia, do Elos Clube
Teresópolis e colunista da revista de história Amnésia. Foi professor da rede
municipal de ensino, da rede particular e de cursos de pré-vestibular.
Atuou
como pesquisador voluntário do Museu Sobrado Histórico José Francisco Lippi
(Teresópolis 2010 - 2012); pertenceu a coordenação do Fórum de Cultura de
Teresópolis onde foi vice-secretário, foi coordenador do GT de memória e
Patrimônio do referido fórum; membro do conselho municipal de cultura de
Teresópolis, tendo participado da comissão que construiu o fundo municipal de
cultura e o plano municipal de cultura de Teresópolis. Atualmente é membro do
conselho do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (PARNASO) e coordenador do CT
(Câmara Técnica) de Turismo e Montanhismo e membro do COMTUR (Conselho
Municipal de Turismo de Teresópolis) e da Rede Brasilidade Solidária; sendo
proprietário da agência de receptivo Notur Travel. Em 2018 ajudou a implantar o
Museu do Grêmio Musical Paquequer e atualmente colabora na implantação do museu
do Rádio e Comunicação de Teresópolis.
O Escritor e poeta Artur Esteves
foi o primeiro a se inscrever na Coletânea Palavra em Ação com as poesias
intituladas “Carnaval Fantasma” e “Ao levar”. Em Carnaval Fantasma, Artur
Esteves, apresenta um protesto lírico verbalizado da atual situação que se
abateu sobre a humanidade, principalmente no Brasil e notoriamente pelos seus
grandes eventos carnavalescos, no Estado do Rio de Janeiro. Descreve, em minha opinião,
uma insanidade num paralelo com uma das mais tradicionais marchinhas de Carnaval entoados pelos clubes, praças e, principalmente, pelos salões nobres
da zona sul carioca.
Em 1967 Pereira Matos e Zé Kéti
escreveram Máscara Negra “... Quanto riso, oh, quanta alegria! Mais de
mil palhaços no salão. Arlequim está chorando. Pelo amor da Colombina. No meio
da multidão...”. Apesar da alegria e da sensação de que tudo estava bem,
proposta pela letra de Máscara Negra, não era bem assim que o Brasil daquela
época e atualmente, vivia e vive, pois no mesmo ano de lançamento e sucesso da
canção, o Congresso Nacional rejeitara eleições diretas para presidente e vice,
foi promulgada pelo Presidente Castelo Branco a sexta Constituição Brasileira
substituindo a de 1946. Este mesmo presidente, sanciona a lei de Imprensa
instituindo a CENSURA. Nossa moeda passa a ser denominada de Cruzeiro Novo que equivalia a
mil cruzeiros antigos. Promulga a Lei de Segurança Nacional. Castelo Branco foi
substituído pelo Marechal Artur da Costa e Silva que faz entrarem vigor a Lei
de Segurança Nacional e a nova Constituição Brasileira. Enchentes e
deslizamentos de terras atingiram São Paulo desabrigando e matando centenas. Incêndio
de grande proporção atinge o Parque Estadual do Rio Doce no vale de mesmo nome em
Minas Gerais e que ainda ostenta o macabro título de segundo maior incêndio no
Brasil. Naquele mesmo ano, 1967, morria o ex-presidente Castelo Branco num
acidente aéreo em Fortaleza/CE.
Diante de tantos fatos macabros e
políticos acontecidos naquela época, os versos atuais de Artur Esteves,
poderiam substituir com realidade a falsa alegria cantada e declamada na letra
da canção Máscara Negra. De grande sensibilidade histórica, nosso escritor
escreve 54 anos depois seus versos, retratando uma realidade que a marchinha
eternizada na voz de Zé Kéti não poderia prever. “... Oh, quanta
tragédia, quanta nostalgia, quantos mortos no salão. Carnaval fantasma,
Colombina morta, Pierrô defunto a dançar no meio da multidão...”.
Poesias e outros textos com teor de
Carnaval Fantasma, escrita brilhantemente pelo escritor e poeta Artur Esteves,
descrevem de maneira realista, não só a atual situação brasileira, independente
ou não de uma pandemia, como também o passado, presente e, talvez, o futuro de
uma nação onde canções de falsa alegria são aclamadas e adotadas por um povo
que foge de sua realidade.
Nós poderíamos seguir descrevendo
as estrofes e versos de Carnaval Fantasma, porém, se vocês quiserem conhecer o
lirismo e a realidade deste texto, aguardem o lançamento da Coletânea
Palavra em Ação, onde Artur Esteves brilhantemente nos deu a honra e
prazer em participar.
Fontes e Fotos: Artur Esteves
Redes Sociais:
Instagram: @arturesteves2020
Facebook: https://www.facebook.com/artur.esteves.182/
COLETÂNEA PALAVRA EM AÇÃO
EDITAL E FORMULÁRIO, ACESSE:
http://drive.socialshare.top/ynzzirva
Ou envie mensagem para:
jornal.alecrim@gmail.com
O poeta vai buscar sua inspiração e os temas de seus poemas na realidade histórica, a qual se torna palpável com a imersão de sua expressividade emotiva.
ResponderExcluirMuito interessante!
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