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Rita Pinheiro - Garimpeira da Cultura |
Durante o período de Pandemia, Rita tem atuado como digital influencer, semanalmente realiza Lives ao vivo para contribuir com o estado emocional do público em geral, apostando na arte e na cultura como combustível para vencer todos os desafios e dificuldades provocados pela novo corona vírus.
LIVROS
"Os poemas que eu não gostaria de escrever e nem você de ler".
Mais que um livro: um grito, um desabafo, um clamor por mudanças. Os
poemas trazem as mazelas sociais mundiais vivenciadas pela autora nas
suas andanças pelo mundo. Um livro lançado em 2014, indo para quarta
edição em formato e-book, agora pela Cogito, trazendo temas atuais
mostrando que a inércia social é gritante. Um livro para ser lido sem
entraves, e/ou perguntas; precisamos agir e se permitir fazer parte
desse processo. Com prefácio de Thiago Gato Preto, escritor baiano e
organização de Valdeck Almeida de Jesus, jornalista, escritor e
incentivador cultural. Terceiro livro da autora, reúne 29 poemas
denunciativos e reais: fome, violências, conflitos e esperança. Seus
poemas são recitados por escritores em vários locais do mundo.
"A Mulher do Espelho"
A Mulher do Espelho não é um livro, uma obra, um argumento, talvez só um pedido de socorro". Trecho das palavras da autoria. O mundo não parou, as pessoas não pararam e sim a vida conflituosa que vivíamos. Apresentados a um ser invisível e indecifrável em forma de vírus; a autora transformou o isolamento que a longa pandemia causou em palavras; o livro escrito durante 76 dias de total insônia onde dia e noite se completaram. Nasce o livro, com dúvidas e certezas, avanços e retrocessos, perdas e superação.
"Coisas da vida"
Uma obra múltipla plural e sensível assim como é a sua vida. Sempre refletida na arte e vice versa. Através dos poemetos, poemas, causos ela inspira você.
EVENTOS
AÇÕES SOCIAIS
Textos poéticos, gentilmente enviadas por nossa multi-artista Rita Pinheiro...
África
África clama,
África chora,
África chama
pelos filhos teus,
Eu quero
meio-fio para contar as minhas histórias,
E vou contar...
A Pró contou,
que aqui no Brasil
Chegava um
monte de navio, cheio de negrinho.
“Rema, rema, rema.“
- Aí moço, para
de me bater!!!
“Rema, rema,
rema“.
- Ele é um dos nossos!?!
A Pró falou,
que os navios pararam de chegar.
“Ela mentiu!!!!"
Chegam navios,
botes super lotados,
Embarcações multicor:
Tem branquinho, amarelinho, pretinho...
- Oh! Um corpo boiando.
- outro ali...
- Oh! Uma
criancinha...
Calma! Acalmem seus corações;
Seus filhos não
precisam fugir,
E não vão
morrer afogados;
Eles aprendem a
nadar, nos melhores clubes da cidade...
África clama,
África chora,
África chama
pelos filhos teus,
Eu não quero
meio-fio para chorar pelas minhas crias,
Eu quero
meio-fio para contar as minhas histórias,
E vou contar...
Existia um muro
Que separava branquinho de branquinho;
Eles não
se falavam, e eu não entendia;
Eu vi esse muro
ser derrubado.
Um novo muro
está sendo construído,
Cercas são
construídas;
O número de
refugiados supera 60 milhões.
E muitas tem suas entranhas dilaceradas.
As que
sobrevivem, perdem a esperança de rever seus pais.
Calma !
Acalmem seus corações,
Seus filhos são
protegidos por muros,
De luxuosos
condomínios...
África clama,
África chora,
África chama
pelos filhos teus,
Eu não quero
meio-fio para chorar pelas minhas crias,
Eu quero
meio-fio para contar as minhas histórias
,
E vou contar...
O Grupo Extremista
Boko Haram,
Sequestraram
276 meninas em sala de aula em Chibok na África,
“Matem os meninos!
“
Já as meninas:
Foram forçadas
a casarem com os guerrilheiros;
Procriar,
Vendidas como
escravas,
Usadas como
terroristas suicidas,
São abusadas
sexualmente diariamente;
Aquelas que se
recusam,
Tem o
seios ralados na soleira
Sendo marcadas
para o resto da vida.
Muitas que conseguem
voltar,
Não são
aceita por seus pais.
Calma! Acalmem
seus corações,
Suas filhinhas estão protegidas,
Só que muitas
“dão de graça“ nas baladas,
Após o uso de
muito ECSTASY...
África clama,
África chora,
África chama
pelos filhos teus,
Eu não quero
meio-fio para chorar pelas minhas crias,
Eu quero
meio-fio para contar as minhas histórias,
E vou contar...
Meio-fio borda
de calçada,
O meio-fio
serve para aparar o sangue
Dos jovens
mortos pela violência,
A cada 100
jovens, 77 são negros !!!
O meio-fio
serve para eu sentar ,
E chorar por
nossas crias,
O meio-fio
serve para eu contar minhas histórias,
E eu vou contar !!!!
Recentemente, RITA PINHEIRO inscreveu-se na COLETÂNEA PALAVRA EM AÇÃO
promovida e organizada pelo JORNAL E EDITORA ALECRIM, decorando a
referida Coletânea com dois lindos textos poéticos intitulados “TEMOS O QUE COMEMORAR?” e “INDIGENTE”. E se você quiser fazer parte desta
Coletânea, juntamente com nossa linda Escritora e outros tantos nomes de
escritores (as), poetas e poetisas, inscreva-se e venha brilhar com todos nós.
Edital e Formulário, acesse: http://drive.socialshare.top/ynzzirva ou envie mensagem para jornal.alecrim@gmail.com
Fonte: Rita Pinheiro
Contatos e Redes Sociais:
COLETÂNEA PALAVRA EM AÇÃO
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