O Jornal e Editora Alecrim também surgiu da
necessidade de divulgação cultural de artistas teresopolitanos, que, por não
terem apoio de patrocinadores e empresas em Teresópolis, criaram um meio
próprio de custear as divulgações de seus eventos, contudo, ao iniciarem o
empreendimento viram que a receptividade foi imensa e, além de artigos
culturais, passaram a atuar em outros temas, tais como turismo, gastronomia,
tecnologia, lazer, entre outros. Com a localização da sede estabelecida em
Albuquerque, o jornal passou a circular mensalmente com tiragem a princípio de
2.500 exemplares e aos poucos aumentou para 5 mil exemplares. Com início em
2019 o Jornal e Editora Alecrim passou a veicular online e a atuar também nas
redes sociais e Youtube, além de site/blog próprio, já em 2021 lançou a parte
editorial voltada para a literatura, e hoje além de realizar publicações de
livros para escritores independentes, seus exemplares rodam em cidades serranas
e Região dos Lagos, seguindo sempre um padrão de veicular “Boas Notícias”.
Uma incrível personalidade que muito tem feito pela arte, cultura e artistas de Teresópolis. Através de sua coluna no Jornal A Notícia e no Jornal Alecrim, podemos constatar o quanto tem trabalhado em prol de nossa cultura e de nossos artistas.
Em entrevistas cedida a coluna DICAS DE ATIVIDADES CULTURAIS, Cláudia nos fala um pouco mais sobre suas obras, inspirações e sobre a importância da cultura para formação de nossas crianças.
Confiram...
Você acha importante que os pais incentivem seus filhos à leitura desde crianças?
Atualmente, as crianças e os jovens têm se espelhado muito em seus ídolos, mas esquecem muitas vezes de como a família, a igreja e a escola, são importantes para o conhecimento de valores que moldem o caráter deles, de modo que eles possam viver em harmonia na sociedade. Quando os pais e a escola incentivam seus pequenos à leitura, eles contribuem para que possamos ter um mundo melhor no futuro.
O que te incentivou a escrever livros?
Sempre escrevi muito, desde criança. A inspiração vêm de várias formas e de vários momentos. Porém, a publicação em si, veio do incentivo de amigos muito próximos. Quanto aos livros infantis, desejo ampliar as noções do que realmente é importante para pensarmos e vivermos, por exemplo: Os jovens parecem compreender um jogador de futebol, que ganha bilhões por ano, muito mais importante, do que aquele trabalhador rural que luta para colocar a comida em sua mesa, e é responsável por também colocar a comida na mesa de várias famílias, sem jamais desmerecer o trabalho do jogador de futebol ou do cantor pop do momento. Mas os jovens não entendem que muitas vezes o ter não é o ser.
Seus livros, normalmente seguem um padrão de tema específico ou você aborda diferentes assuntos em cada um deles?
Procuro abordar tudo aquilo que carregamos para a nossa vida, e que se acumula com princípios adquiridos por aqueles que respeitamos, seja em casa, no trabalho, na escola ou na família.
Você pode contar um pouco sobre o seu novo lançamento?
Escrevi há uns dois anos atrás, mas resolvi lançar pela Editora Chiado Books. O livro é destinado a Adultos, bem diferente das últimas publicações infantis. Trata de um mistério envolvendo ficção, romance e drama com um final surpreendente. Aguça opiniões e conceitos diversos.
Passado, presente e futuro se entrelaçam em cenas de amor, ódio e vingança perdurando em dimensões interligadas. O que há por trás de uma obsessão?
Uma mulher, um escravo, um soldado Nazista. Qual o segredo que liga personagens tão diferentes? Descubra.
Quais suas inspirações para escrever poesias?
A inspiração vem de formas e lugares diferentes. Sonhos principalmente.
Livros e poesias se completam?
Sim.... Sempre. A poesia faz parte de tudo, da vida, do que aprendemos e vivenciamos.
Como é a carreira de um poeta/ escritor na região serrana? Há inspiração e investimento para isso?
Inspiração há sempre... Incentivo governamental... Não muito, a não ser se você conseguir empresas através de Leis de Incentivo Fiscal, o que aqui, especialmente em Teresópolis, tem tido muita resistência. O incentivo maior vem do público que comparece aos eventos e lançamentos, embora, com o pouco incentivo que se tem para a cultura de modo geral, esse público anda bem escasso. Contudo, não devemos desistir nunca e ter fé de que as coisas um dia vão melhorar. Cabe a nós, lutarmos, independente deste ou daquele governo. E aqueles que querem ajudar, mas não sabem como, sugiro começar a pequenos passos, curtir as redes sociais, compartilhar com os amigos as notícias e lançamentos... Refletir na hora em que precisa presentear alguém, seja pelo aniversário ou outro fim, dê LIVROS de presente... Assim você estará contribuindo realmente com algo positivo para todos.
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