A fonte da vida se tornou fonte de
destruição e aflição.
Não houve um tempo hábil, para que a
defesa civil se organizasse e assim tentasse evitar o elevado número de mortos e desaparecidos.
Era de se prever, que em cada época do
ano, as águas entravam em fúrias, não respeitando os limites colocados pelos
homens, levando para um dilúvio de calamidades perante se haverá muito tempo, para tentar voltar ao, “novo normal”, que já não tinha nada
espiritual, e havia deixado tudo banal.
As águas vindas do céu, como um castigo
pelas mortuárias de comportamentos egoístas dos homens, fez aquela Região do
Sul do Brasil, ser vista com um sotaque psicológico de pena, e também de certa
indiferença, pois em sua história, foram vistos como egoístas, que desejavam se
separarem da Federação, e causaram tantos problemas, seja para Monarquia como
para República, por seus levantes e revoluções.
Agora estão de joelhos implorando por
socorro.
Já não havia mais como separar, a sujeira
e a lama que invadiram as casas, independente de classes sociais. Praticamente todos
e todas, se encontram na mesma situação
de calamidade, clamando algum tipo de ajuda do poder público.
Érico Veríssimo sentiria, “um
gosto de asco”, ao ver sua Terra, de, “o Tempo e o Vento”,
sendo literalmente transformados em UM, “arquipélago”,
ambulante de horrores, defronte poucos
louvores.
O Coronelismo do descaso de um
planejamento urbanístico estatal, que viesse prever as catástrofes naturais,
apenas veio reforçar, que é vital se repensar, em que nível de
representatividade político-partidária estamos
habituados a colocarmos no Legislativo e no Executivo, seja na esfera municipal,
estadual e federal.
As águas, não perdoaram, e um dilúvio de
incertezas que paira no Rio Grande do Sul, com os riscos de epidemias, como
também que as forças naturais, resolvam mostrar suas fúrias novamente, pode ser
consideradas um belo banquete, para o surgimento de novos discursos de
propagandas eleitorais hipócritas, que apenas visam seu privilégio próprio,
gerando uma gama de léxicos egoístas, que fazem uma compressão da igualdade,
visando um sublime florescimento da destruição da empatia.
Mas de Deus é Brasileiro, as águas, são ao
mesmo o componente fundamental param manutenção e conservação da vida como também esgarça um caminho de lastros de um a falta de ética,
em se recordar do próximo somente nos momentos de dor, ou de tragédias
imensuráveis.
É mais do que necessário sempre que
possível, trazer, um pouco do batistério ético de exemplos de “ajuda”,
não unicamente nos momentos de comoção ou da aniquilação da ordem social estabelecida,
que chega até soar como um caminho de hipocrisia, pois o termo ajuda está
diretamente relacionado ao usufruto
sadio do “H2O”.
Uma das principais necessidades dos
gaúchos é conter água potável, cômico, é que nesse momento a água tem sido seus principais algozes, assim
como terra, pois a lama, que praticamente destroçou e destruiu tudo o que veio
pela frente, deixou um carimbo de que é fundamental recomeçar sempre e sempre.
“As mesmas águas que molham o chão”,
como parafraseia Guilherme Arantes, são as mesmas águas, que se misturavam as
lágrimas das pessoas mais humildes, que testemunharam sonhos de uma vida
inteira irem por, “água abaixo”, não havendo nada que
pudesse deter seu ímpeto, e também demonstrando mais uma vez, o quanto nossa
individuação egoísta, não é capaz de
deter a fúria da natureza.
E haja destreza e leveza, que em nome da
avareza, deixou um rastro de frieza e tristeza.
Não há o que reclamar, pois as calamidades
publicas dos gaúchos, é um retrato da escuridão do ser-humano, em compor caminhos,
de respeito dialéticos, passando por uma meiose, de divisão sentimental,
passando para uma
pseudo-responsabilidade, perante, “o
tesouro dos jornais”, usando da música Rubro-Zorro do Ira, sendo uma
virtude de informação macabra, em se misturar ardentemente água e sangue, como
ocorreu no Nilo, diante as Sete Pragas do antigo Egito.
A estrutura de um comportamento
psicológico que possa obter uma reflexão
clara, quanto ao labor, de não deixar uma massificação de intelectualidade, que
contenha respeito e afeto, ao invés de engrandecimento da, “imprensa
marrom”, também deixa em aberto o quanto a solidariedade, venha caminhar
para um patíbulo filosófico de organicidade, em contagiar os corações mais
gélidos, em buscar procurar oferecer o
mínimo de ajuda possível para nossos conterrâneos patrióticos sulistas do “Rio Grande”.
É fundamental se analisar, que as
enchentes ocorridas de forma tão abrupta, em praticamente todo o seu território, aquém e
além de estarem inseridos, na interferência do homem na Natureza, também se faz
um cunho, de retroalimentar uma virtuosidade, de engendrar uma articulação de
respeito pela dor que, "outro enfrenta”, e não lançar
uma solidez de se aproveitar abertamente de narrativas jornalísticas, que
estejam manchadas de sangue inocente, como um cunho de flexibilidade
falsificacionista, em fazer do maléfico algo, que venha comiserar um demoníaco caminho de estética de extermínio, como
estando frequente no cotidiano normativo das maioria pessoas.
Usando de Thomas Hobbes, “é
necessário à construção de um pacto-social, que possa tanto unir as necessidade
humanas, com o poder incontrolável da natureza”, respeitando seus
limites, e também preservando o meio-ambiente, que seja retumbante, em garantir
que não haja dores tão profundas, e um morticínio, que venha a deixar as
vísceras abertas da hipocrisia política em lembrar-se dos mais humildes, em sua
grande amplitude, estando na metafísica
de escancarar a morte como sendo obra do
acaso divino, e não da sua de empenho de gerar medidas protetivas e preventivas
dentro da máquina pública.
As águas enfurecidas, que avançaram seus
limites, não foram um fruto do acaso, e sim passa por um intermédio, entre os
efeitos climáticos catastróficos, como também a falta de, “pauta de debate do seria projeto da Agenda 21”, em se promover decentemente
o uso correto, “das águas”, e de como
tanto sua falta, como seu excesso pode causar danos severos para vida.
Dentro de uma ironia histórica, as
enchentes são uma factologia, que anualmente assola as grandes cidades e
capitais brasileiras, perante a carência de conscientização, que vem tanto
fazer dos atos mais simples como jogar e descartar o lixo de maneira correta,
como a escassez de uma, “Educação
Ambiental”, que posso promover um esclarecimento e até levar uma
punição severa, para os responsáveis pelo entupimento de bueiros e a poluição de rios e
afluentes com os mais variados tipos de materiais, que prejudicam tanto a vida
social como econômica de muitas pessoas, pois as mesmas águas que banham e
alimentam, são as mesmas que matam.
Não basta unicamente culpar as águas,
pelas disseminações nefastas, de dor e sofrimentos pelos quais a, “Região Farroupilha”, esta passando.
És de fato de suma importância traçar uma
subjetividade, que veja suas atitudes, que sejam boas tanto para si, como para
as outras pessoas, e que não venham a preconizarem uma massificação de se
colcoar no lugar do próximo, provocando assim de uma, “maiêutica” , germinando languidos
filosóficos de uma ontologia, que lustrem que não precisamos de acidentes ou
catástrofes, para se realizar atividades de comoção, perante as dores do
próximo.
Além as águas, temos constantemente da
falta de uma alimentação adequada para
boa parcela das pessoas, os problemas das encostas, nos grandes centros,
recheadas de favelas, que causam desmoronamentos, e em diversos momentos deixam,
“também, um numero alto de vitimas”.
Ou seja, as águas, não só podem ser
julgadas, como uma nova punição de Javé, perante seu povo pecador.
Aliás, a dor não escolhe quais riachos,
vai desovar suas incredulidades, nos diâmetros, de provocar as mais variadas
tipologias, de aglutinação de pensamento argumentativo.
O pensamento em se preservar a natureza,
tem que partir das ações mínimas, desde economia da água nos banhos de, “Cleópatra
e Pablo Escobar”, que levam
horas, desde a valorização da, “potável”,
e evitar seu consumo e desperdício esporádicos, realizando assim do poderio das
águas, um componente que traga vida e paz para as pessoas, e não seja
exclusivamente, um cancela psicótica, para a apologia de articular um velo
neurológico doente, de enaltecimento de propagandas partidárias, que colocam isso na sua pauta de engrandecimento
de novos lunáticos, que vão defenderem seus simbolismos de candidatos, banhados
nas urticárias de lamentos pessoais de muitas pessoas.
As águas, não podem, “ser vermelhas”, apesar de que sua
coloração mudou para um certo incolor
sarcástico, em pensar que os excessos de chuvas, do Rio Grande Do Sul, não
venham a causarem, dentro dos quadros meteorológicos, uma alternância dos
padrões, de distribuição de “nuvens carregadas”, por boa parcela
do território nacional.
Há que se pensar de em torno de um
estratagema de uma, “globalização nefasta dos problemas ambientais”, está uma
carência de arquitetar uma consciência, que contenha a humanização necessária,
para se elixir um pensamento de preservação da natureza que segundo, “Hans
Jonas, faça da água, terra, homem e os outros animais, uma mesma ramificação de
saber usar os recursos naturais e animais de forma regrada, como também em respeitar a
vida e o espaço existencial do próximo”.
Se caminharmos pelas ruas, esse espaço
existencial está abarrotado de entulhos, que evidenciam a falta de uma planificação
de uma mentalidade higiênica, das pessoas, que assim seja perene, em se
construir uma arte de lapidar uma conduta pessoal que possua ciclos, tanto para
usar, como descartar, guardar, e reutilizar os mais diversificados tipos de produtos,
sendo naturais ou artificiais, e que são
de suma importância para manter o equilíbrio ambiental no seu
dia a dia.
Usando do historiador Michel De Certeau, “o
cotidiano pode ser reinventado, mas ao mesmo tempo precisa ser respeitado, para
não se cair no egoísmo de se acreditar que tudo pode ser renovado, ao invés da
valorização dos hábitos mais simples e humildes de preservação”.
A preservação ambiental faz muita
propaganda, mas se faz jus e urgente um revalorização do que seja, “simples
e necessário”.
A água para alguns que é simples encontrar,
em determinados pontos geográficos, se torna um objeto de luxo.
Mas para outros, se tornou uma simbologia,
de que não devemos brincar com a natureza, e depois ficar dentro um vício
mental sórdido, a ficar na procura de quem seja ou não culpado pelas nossas
catástrofes naturais.
A caridade feita e demonstrada, pelo povo
brasileiro, é louvável, gratificante em perceber, que nem tudo está perdido,
mas quanto à conscientização?
As águas nutrem um forte arcabouço que devemos, relembrar a
responsabilidade de cada pessoa, em preservar o patrimônio natural que nos foi
herdado, seja na visão da, “criação ou da evolução”, mas se não
houver uma práxis forte de “ação”, que venha a garantir uma
razão, que seja ao mesmo tempo, um simulacro, de agraciar como cobrar de cada
um, que se faça um, “helenismo coletivo”, que leve a felicidade e conforto para
todas as pessoas, e que assim também
garanta sua segurança, diante os efeitos do tempo e do clima.
Um clima, aos quais alguns ousam em
ignorar, porém seus tentáculos estão sempre prontos, para lançar uma
disseminação atroz do liquido fundamental da vida, que pode ser usurpado, como
liquido central que produz morte e destruição para quem estiver em seu caminho.
SOBRE O AUTOR
Clayton Alexandre
Zocarato
Possui graduação em Licenciatura em História pelo Centro Universitário
Central Paulista (2005) - Unicep - São Carlos - SP, graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (2016) - Ceuclar - Campus de São José do Rio Preto – SP.. Escrevo regularmente para o site www.recantodasletras.com.br usando o pseudônimo ZACCAZ, mesclando poesia surrealista, com haikais e aldravias.. Onheça mais do autor!
· Email: claytonalexandrezocarato@yahoo.com.br
· Instagram: Clayton.Zocarato
Clayton Alexandre Zocarato faz parte do programa "Escritores de Sucesso" faça partetambém deste programa do Jornal e Editora Alecrim.
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