‒ Hoje é dia quatro de abril de 2024 e eu estou aqui tendo a honra e o
privilégio de conversar com a Marinez, essa pessoa extraordinária que, só de
olhar no semblante dela eu já constato essa admirável pessoa que ela é!
Marinez Fernandes:
‒ obrigada!
‒ É isso... É um tripé, "né"?!
‒ Eu quero falar com você primeiro, um pouquinho de você mesma... Quem é Marinez?
‒ Eu sou Marinez, sou capricorniana, vivo no interior mas vivo no mundo, porque a arte nos leva a todas as partes.
Então, a gente é um pouquinho de cada lugar, de cada pessoa, um pouquinho de
cada sotaque, é uma misturada danada, é um Paulista meio mineiro, meio carioca
e assim somos nós que moramos numa cidade que é planejada, que foi planejada e
que nasceu para fazer aço.
‒ E me fala agora um pouquinho do INSTITUTO DAGAZ:
‒ Nasceu em 2009 em 2009 porque a gente trabalhava numa fundação corporativa, um grupo de pessoas se reuniu, e ao invés da gente ir buscar outros trabalhos, fizemos como você: Todo mundo artista, todo mundo é seus próprios produtores, todo mundo é seus próprios fazedores, e aí, nós nos reunimos porque, durante muito tempo a gente ganhou muita expertise, enquanto trabalhava nessa fundação corporativa.
‒ Então, agora pra finalizarmos, me fale um pouquinho da Bienal do Livro de Volta Redonda. Essa é a quinta edição... Você já me falou, anteriormente, que a primeira você realizou praticamente sozinha, sem apoio nenhum, confere?
‒ Então, nasceu em 2013 que para
não dizer que foi tão sozinha a gente ganhou uma verbinha de um edital e a
gente pensou em fazer uma feira de livro, só que aqui todo mundo nunca fez nada
pequeno, tudo nosso sempre foi muito grande, entendeu?
Pra ser alegre... Então, uma feira de livro ela não pode ser tão institucionalizada, a gente busca essa não sinalização sempre, mas que as pessoas venham e saiam daqui felizes! Que consumam livros, que conheçam os escritores, que saibam das histórias deles, que saibam sobre eles. Como você falou que é músico, eu sou do teatro, eu sou do circo e eu sou do balé, então, sempre tem essa interação... você ouviu a fala da Dilma (a artista plástica Dilma de Carvalho - autora da escultura em homenagem a José Datrino, em exposição permanente, durante a Bienal) né?!
É emocionante! Não tem jeito: Quem é da arte, é da
arte. Então, a nossa Bienal nasceu em
2013, e desde então viemos fazendo, fazendo de dois em dois anos... A gente já
tá pensando na próxima e é sempre pensado bem, com bastante antecedência.
‒ É isso! E na pandemia nós fizemos ela virtual, e justamente com o tema "Periferia Conectada”. E ela tá, ela ainda tá disponível nas redes. Tem o link dela: www.bienaldolivrodevoltaredonda e tem no site do Instituto Dagaz, também.
Batemos recorde de
visualização e um monte de coisa, e foi muito lindo o trabalho, ficou muito bom,
primeira linha mesmo! Você entrava, passeava, foi uma coisa assim... O acesso era
feito através de uma plataforma, Usando a inovação tecnológica mesmo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário