quinta-feira, 4 de abril de 2024

Marinez Fernandes (Coordenadora geral da 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda), por ela mesma.

         O Jornal Alecrim, por seu editor Álan Magalhães, responsável pela coluna "Democracia e Cultura", entrevista a Coordenadora Geral da 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda - Marinez Fernandes.

Álan Magalhães:

‒ Hoje é dia quatro de abril de 2024 e eu estou aqui tendo a honra e o privilégio de conversar com a Marinez, essa pessoa extraordinária que, só de olhar no semblante dela eu já constato essa admirável pessoa que ela é! 

Marinez Fernandes:

‒ obrigada!

Álan Magalhães:

 Falaremos aqui um pouquinho de você, um pouco do instituto Dagaz e um pouco da Bienal, que são três coisas distintas que se entrelaçam, não é esmo?!

Marinez Fernandes:

‒ É isso... É um tripé, "né"?!

Álan Magalhães:

‒ Eu quero falar com você primeiro, um pouquinho de você mesma... Quem é  Marinez?

Marinez Fernandes:

‒ Eu sou Marinez, sou capricorniana, vivo no interior mas vivo no mundo, porque a arte nos leva a todas as partes.

Então, a gente é um pouquinho de cada lugar, de cada pessoa, um pouquinho de cada sotaque, é uma misturada danada, é um Paulista meio mineiro, meio carioca e assim somos nós que moramos numa cidade que é planejada, que foi planejada e que nasceu para fazer aço.

Álan Magalhães:

‒ E me fala agora um pouquinho do INSTITUTO DAGAZ:


Marinez Fernandes: 

‒ Nasceu em 2009 em 2009 porque a gente trabalhava numa fundação corporativa, um grupo de pessoas se reuniu, e ao invés da gente ir buscar outros trabalhos, fizemos como você:  Todo mundo artista, todo mundo é seus próprios produtores, todo mundo é seus próprios fazedores, e aí, nós nos reunimos porque, durante muito tempo a gente ganhou muita expertise, enquanto trabalhava nessa fundação corporativa.


E então, dentro disso, lá aprendi muito sobre as leis que regem a produção cultural, sobre a constituição Federal, e então, nós mesmos escrevemos nossos projetos, nós captamos os nossos projetos, nós monitoramos nossos projetos, nós avaliamos nossos projetos, e nós mesmos prestamos conta dos nossos projetos.

Álan Magalhães:

‒ Então, agora pra finalizarmos, me fale um pouquinho da Bienal do Livro de Volta Redonda.  Essa é a quinta edição... Você já me falou, anteriormente, que a primeira você realizou praticamente sozinha, sem apoio nenhum, confere?

 Marinez Fernandes: 

‒ Então, nasceu em 2013 que para não dizer que foi tão sozinha a gente ganhou uma verbinha de um edital e a gente pensou em fazer uma feira de livro, só que aqui todo mundo nunca fez nada pequeno, tudo nosso sempre foi muito grande, entendeu?

 Então, ela era para ser uma feira pequena e ela acabou de transformando em uma Bienal.

 E, dentro dessa nova perspectiva, nós corremos o comércio, nós buscamos os amigos, é... nós buscamos tudo que a gente podia e a gente fez uma Bienal maravilhosa,  aonde ninguém acreditava que fossemos capazes de realizar.

  Eu cheguei a ouvir representante da Universidade falar para mim, que não colocaria estande dentro do território porque não teria público para ele. E, no entanto, nós estouramos por estarmos no território, por ser livre, por ser democrática  pra vir todo mundo, entendeu?

Pra ser alegre...  Então, uma feira de livro ela não pode ser tão institucionalizada, a gente busca essa não sinalização sempre, mas que as pessoas venham e saiam daqui felizes! Que consumam livros, que conheçam os escritores, que saibam das histórias deles, que saibam sobre eles. Como você falou que é músico, eu sou do teatro, eu sou do circo e eu sou do balé, então, sempre tem essa interação... você ouviu a fala da Dilma (a artista plástica Dilma de Carvalho - autora da escultura em homenagem a José Datrino, em exposição permanente, durante a Bienal) né?!

É emocionante!  Não tem jeito: Quem é da arte, é da arte.  Então, a nossa Bienal nasceu em 2013, e desde então viemos fazendo, fazendo de dois em dois anos...  A gente já tá pensando na próxima e é sempre pensado bem, com bastante antecedência.

Álan Magalhães:

Sim!  Imagino  que cada edição de uma Feira como essa seja um aprendizado e também um conjunto de novos desafios...

Marinez Fernandes: 

‒ É isso! E na pandemia nós fizemos ela virtual, e justamente com o tema "Periferia Conectada”.  E ela tá, ela ainda tá disponível nas redes. Tem o link dela: www.bienaldolivrodevoltaredonda e tem no site do Instituto Dagaz, também.

Batemos recorde de visualização e um monte de coisa, e foi muito lindo o trabalho, ficou muito bom, primeira linha mesmo!  Você entrava,  passeava, foi uma coisa assim... O acesso era feito através de uma plataforma, Usando a inovação tecnológica mesmo!






            Álan Magalhães:

             A 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda, ela tem uma aura...  Uma aura de que você faz parte,  entendeu?  Cada pessoa que entra aqui nesse ambiente, passa a fazer parte dessa sinergia.

            E isso é uma coisa que não você não vê, ou melhor: Não sente em qualquer evento.  Por isso, por essa aura que você conseguiu criar em todo esse ambiente, eu quero e preciso, toca aqui na minha mão.  Preciso lhe parabenizar!

            Muito obrigado pela sua atenção, pela sua competência e de toda a sua equipe, pelo seu talento e sensibilidade!

            Marinez Fernandes: 

             Eu que agradeço por você estar aqui hoje!

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