segunda-feira, 18 de novembro de 2024

O que seria o julgar e o punir dentro campo filosófico – religioso entre Cristo e Sócrates?

 

O que seria o julgar e o punir dentro campo filosófico – religioso entre Cristo e Sócrates?

 Sócrates e Cristo passaram por suas argúcias corporais e espirituais, em defenderem a questão tanto do livre pensar, como também que a “boa nova”, passa por um caminho de derramamento de sangue, para que assim as gerações futuras pudessem estar dentro de um arquétipo de buscar dias melhores perante as ações de homens que estavam á frente do seu tempo, tendo suas imagísticas como inspirações.

A faculdade de julgar passa tanto por um caminho natural da subjetividade, que em um primeiro momento se coloca pela ilusão produzida pelo “cristalino”, que assim gera um sentimento de selvageria, dentro de um jusnaturalismo macabro, que em vias de regras leva para a discriminação quanto à pessoa que não se enquadra nos padrões morais e históricos dentro de um determinado período histórico.

Vejamos que Sócrates teve como uma de suas principais acusações, o sentido de “corromper a juventude”, todavia se analisarmos um caminho de liberdade filosófica, suas ideias podem ser classificadas como um forte fator para alicerçar a construção de uma realidade dialética, que venha a favorecer o surgimento de fugas, quanto os perigos do pecado original de um primeiro ponto de visa julgador  permanente  perante “o  outro” que venha a causar, um arcabouço de comiserações preconceituosas e classicistas.

Já para o Nazareno, suas tentações luciferianas colocam que o homem, está a cada instante em uma luta interna de poder buscar sua liberdade, lutando contra forças metafísicas, que estão contra suas vontades, e para chegar ao caminho de Deus, vai passar por falácias e discursos que pregam o espiritual, mas com  uma carne que adora material.

Tanto os dois personagens aqui citados não deixaram escritos de próprio punho para suas épocas vivenciais, mas usando de argumento de Hans Freyer, “para a atualidade de uma época histórica os procedimentos do que seja legal e ilegal, tem conter o clivo da sociedade civil, como uma forma de responsabilidade social coletiva perante os usufrutos e benefícios de uma lei que possa ser classificada como justa ou injusta”.

Mas o Messias, como o “Pai da Filosofia”, sofreram com uma pistis de discriminação e humilhação que coloca um sentido lógico de um autoquestionamento de que até que ponto compensa se declarar como sendo uma pessoa boa, sem caminhar para armadilha da discriminação e da humilhação?

Seria óbvio pensar, que diante o tecnicismo que vivemos na doença mental coletiva, de que “pensar”, já pode se tornar um ato de rebeldia, e o opinar, o argumentar o questionar, não podem, estarem em um caminho epistemológico de vim a concentrar  em  combater uma massificação de teor da ação em busca de uma lapidação mental, que possa elevar uma imperativa flexibilidade de um esclarecimento, que não se faça um caminho de uma meta-filosofia de que estamos vivendo uma igualdade eloquente, enquanto vemos amostras de um empirismo perseguidor do bom-senso radical, em cada vez mais discriminar, os que ousam cumprirem,  com uma ética de bem estar, tanto em se apresentar como uma pessoa boa perante seus semelhantes, como também a ficar distante de um teor vital  de virar chacota, diante o sentido de cumprir com a verdade, e com suas responsabilidades civis contendo uma cartasis lúcida e propedêutica diante um panaceia de exaurir bons atos, sem ir para a mecanicidade de uma bajulação, de que se fazer o certo, se torna uma atitude tão grandiosa, e que diretamente caminha para uma raridade, quanto proceder a sentimentos de que se conectarmos nosso “ser a uma profundidade psicológica de empatia e lapidação mental perante o outro”, estamos causando um incomodo no caminhar daqueles e daquelas que ousam gostar do julgar, sem levar em conta uma igualdade mental de pensamentos e atitudes, que venham enobrecerem,  o combate à parcimônia de mentalismo de esclarecimentos legais e espirituais, diante os que ousam ir contra ordem social e jurídica estabelecida, somente pelo prazer de andar com o errado, como também contendo  algum motivo particular torpe.

Sócrates e Cristo estão dentro de um teatro de uma linguística filosófica - religiosa, de que no momento em que é proposto quebrar paradigmas políticos e estatais, seja em uma remota colônia do Império Romano, ou no apogeu da Cidade – Estado de Atenas, se construiu uma lacônica de massificação, quando a prosseguir dentro de sistemas governamentais que venham a zelarem, pela construção de aceitação, comoção e libertação perante os que eram (e ainda são!) considerados desiguais.

Em torno de um clamor, para a punição por julgamentos que levem a falsificação de um amor coletivo, podemos colocar uma estrutura de poder, que possa fugir da arquitetura de subúrbios perdidos em  atributos pensativos, que somente venham a gerarem sentimentos perigosos, quando a trovar, que a ousadia em estar em um traçado de combater a promiscuidade de uma  geração de preconceitos mórbidos, possa também conter uma oportunidade de colocar em um mesmo campo de libertação de moral questionadora, que possa unir tanto corpo como mente, em exalar a chancela de que tanto a religião como a filosofia necessitam estarem em um mesmo corpo de ontogênese, tanto de fortalecimento da fé, como também em  poder oferecer uma patuscada de criticas ao senso-comum, em não  se aceitar  tudo, sem levar em consideração as consequências para si próprio, assim  para todo o agrupamento humano informativo e subjetivo em que esteja inserido, sendo um sínodo de contemplação e disseminação de bons ensejos intelectuais e pessoais.

Dentro de volátil campo do Direito, tanto Cristo como Sócrates podem entrarem na famosa poética Fernando De Pessoas, quanto à união entre a criação divina, e as audácias humanas.

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.

Mas nisso de nascer e morrer o homem tanto se condena, como se liberta em seus desafios diários de tentar exercer uma igualdade, sem mediocridade do julgar ou discriminar aleatoriamente e sumariamente, elevados esteios de oportunidade psicossociais.


SOBRE O AUTOR

Clayton Alexandre Zocarato


Possui graduação em Licenciatura em História pelo Centro Universitário Central Paulista (2005) - Unicep - São
Carlos - SP, graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (2016) - Ceuclar - Campus de São José do Rio Preto – SP.. Escrevo regularmente para o site www.recantodasletras.com.br usando o pseudônimo ZACCAZ, mesclando poesia surrealista, com haikais e aldravias.. Onheça mais do autor!

·                  Email: claytonalexandrezocarato@yahoo.com.br

·                  Instagram: Clayton.Zocarato


Clayton Alexandre Zocarato faz parte do programa "Escritores de Sucesso" faça partetambém deste programa do Jornal e Editora Alecrim.

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