Juliet no Baile de Luzes
Era
sábado, e a cidade parecia respirar mais devagar.
As luzes da boate Galáxia Teen
piscavam em tons de azul e rosa, enquanto o globo espelhado no teto girava como
se o tempo também girasse com ele.
Os anos 2000 tinham uma magia
própria — ninguém sabia explicar, mas sentia-se no ar.
Não havia stories, nem notificações
vibrando no bolso. Existia apenas o momento — e o momento era sagrado.
Léo passava gel no cabelo, colocava
a camisa xadrez mais alinhada do guarda-roupa, e borrifava o perfume que
ganhara de aniversário.
Era noite de baile. No rádio de
casa, tocava "Juliet" com
os Bee Gees, e ele deixava tocar inteiro, como se a canção estivesse tentando
dizer algo que ele ainda não sabia.
Aquela melodia doce, quase chorosa,
dizia mais sobre o que ele sentia do que qualquer palavra que conhecia.
Na pista, luzes giravam como sonhos
em câmera lenta. Era ali que ela apareceu. Júlia — ou Juliet, como ele a
chamava em segredo. Vestido lilás, presilha de borboleta no cabelo, olhar de
filme antigo.
Ela não tinha celular. Ele também
não. E talvez fosse essa a sorte: não havia distração entre os dois, só o mundo
inteiro em suspenso enquanto seus olhares se encontravam pela primeira vez.
Era tudo olho no olho, coração no
peito, nervos nas mãos.
A primeira dança aconteceu sem
convite formal.
Bastou um aceno, um meio sorriso tímido, e
estavam lá, no meio do salão, enquanto tocava alguma balada que poderia ser Roupa Nova, ou KLB, ou quem sabe até Only
Time, da Enya, que fazia os
corações parecerem flutuar.
Eles não falaram muito. Às vezes, no
amor que começa certo, o silêncio é suficiente.
Dançaram colados, com aquela
distância respeitosa dos primeiros encantos.
O toque das mãos foi quase nada —
mas nele cabia o universo inteiro. Ao fundo, Juliet ecoava de novo, e Léo teve a certeza de que nunca mais
ouviria essa música sem pensar nela.
O cheiro do salão, as luzes
coloridas, o som abafado dos graves, o riso tímido dela — tudo virou lembrança
antes mesmo de terminar.
Na saída, ele ofereceu o casaco. Ela
sorriu, como quem entende tudo sem precisar explicar nada.
Trocaram endereços, não @’s.
Esperariam a carta, ou talvez se veriam no próximo sábado. E se não vissem,
tudo bem: já havia acontecido.
Hoje, tantos anos depois, ele ainda
ouve Juliet e fecha os olhos.
Sente a pista de dança de novo, o
cheiro de perfume barato e o calor de uma noite que parecia não ter fim. E se
pergunta, com um meio sorriso: onde andará minha Juliet?
Talvez ela também ouça a mesma
música, e lembre daquele tempo em que amar era simples — e tudo se dizia num
olhar.
...Juliet nas Canções que ficaram
Ele ainda se lembrava do cheiro de
hortelã no perfume dela, da textura do vestido lilás tocando levemente sua mão,
e da forma como o tempo parecia ter parado quando a música começou.
Agora, o mundo rodava depressa
demais, com toques de tela, corações digitais e conexões instantâneas — mas
nenhuma como aquela.
Na estante da sala, Léo mantinha um
toca-discos antigo.
Era quase um ritual: aos sábados à noite,
quando a casa silenciava e o dia se recolhia, ele colocava um disco dos Bee Gees ou de Elton John.
Cada faixa era uma janela para o
passado, cada verso uma lembrança bordada com saudade.
Quando a agulha tocava “How Deep Is Your Love”, era como se
Júlia voltasse para a sala, sentasse no sofá e sorrisse daquele jeito que só
ela tinha.
“How deep is your
love, how deep is your love, how deep is your love? I really mean to learn...”
Na época, ele não sabia a resposta.
Hoje, entendia: o amor mais profundo não é o que se viveu — é o que nunca
deixou de viver dentro da memória.
Em uma madrugada chuvosa, Léo
colocou para tocar “Tiny Dancer”, de
Elton John.
A música começava suave, como quem
caminha descalço na alma.
“Hold me closer,
tiny dancer, count the headlights on the highway...”
Ele fechou os olhos e viu Júlia,
rodando devagar no meio da pista, com os braços soltos, dançando como se o
mundo fosse um filme antigo sem fim.
Ela sempre parecia distante e ao
mesmo tempo presente demais, como uma canção que se grava no peito.
Nem tudo foi sonho.
Trocaram cartas por alguns meses.
Uma fita K7 chegou pelo correio, com
o nome “Para Léo” rabiscado em
caneta azul.
Dentro, uma gravação mal feita de “Your Song”, com Júlia cantando em voz
tímida por cima da música.
“I hope you don’t
mind, I hope you don’t mind... that I put down in words: how wonderful life is
while you’re in the world.”
Foi a coisa mais bonita que alguém já fez
por ele.
E também a última.
O tempo fez o que sempre faz: foi em
frente, sem pedir desculpas.
Veio a faculdade, o trabalho, o
casamento que não deu certo, a rotina que empalidece as cores.
Mas aquela noite de 2003, naquela
boate com nome de planeta, continuava intacta. Uma cápsula de eternidade,
escondida entre canções de amor.
Um dia, ao caminhar por um sebo da
cidade, Léo encontrou um vinil dos Bee
Gees — “Spirits Having Flown”.
Quando virou a capa, havia uma
assinatura na contracapa: “Júlia A.”.
Sentiu um frio na espinha. Será?
O coração respondeu antes da mente:
sim, era dela. Levou o disco pra casa como quem resgata uma relíquia sagrada.
Naquela noite, sozinho na sala,
colocou a faixa “Too Much Heaven”.
“Nobody gets too much
heaven no more, it’s much harder to come by...”
E chorou. Pela menina do vestido
lilás.
Pela dança que durou duas músicas.
Pela carta que ele nunca respondeu. Pela vida que passou rápido demais.
Mas, acima de tudo, chorou de
gratidão. Por ter vivido algo tão pequeno e tão eterno.
Porque, às vezes, basta uma música,
um olhar e uma noite de sábado para selar um amor que jamais se perde — apenas
se transforma em canção.
Juliet nas Canções que Voltaram
O disco ainda girava quando Léo
ouviu o estalo da chuva fina no vidro da janela. O som de “Too Much
Heaven” se desfez no ar como perfume antigo.
A melodia terminava suave, como uma
despedida que não pedia respostas.
Era apenas ele, o passado, e a voz
dos Bee Gees dizendo que o amor, quando verdadeiro, não morre — só muda de
lugar.
Na segunda-feira seguinte, ele foi à
mesma livraria-sebo onde encontrou o vinil assinado.
Algo nele o puxava de volta. A
atendente, uma senhora de óculos presos por corrente de miçangas, sorriu ao
vê-lo retornar.
— Procurando mais discos antigos? —
perguntou.
— Procurando... alguma coisa, acho —
respondeu, sem saber ao certo o quê.
Foi quando ouviu o som.
Uma voz conhecida, levemente rouca, suave como
a brisa de um fim de tarde. Ela
ria. Júlia.
Estava ali, folheando livros na
sessão de romances.
Usava um casaco cinza claro, e o
mesmo gesto de prender o cabelo com uma caneta.
Léo congelou no tempo, como se a
cena fosse um videoclipe dirigido por alguma divindade nostálgica.
E no fundo da loja, como num truque
do destino, tocava baixinho uma versão instrumental de “Sacrifice”, de Elton John.
“It’s no sacrifice, just a
simple word...”
— Júlia? — disse ele, mais com o
coração do que com a boca.
Ela virou lentamente.
Os olhos eram os mesmos. Mas havia
no olhar dela a vida inteira.
Anos, perdas, talvez filhos, talvez
sonhos adiados.
Mas ainda havia ternura. E
reconhecimento.
— Léo? Meu Deus... você! — sorriu,
como quem reencontra um personagem de infância.
Conversaram por minutos que pareciam
décadas.
Descobriram que moravam a apenas
dois bairros de distância, que os dois ainda tinham o hábito de guardar cartas
antigas, e que, por alguma razão inexplicável, nunca conseguiram deletar da
memória aquela noite mágica no início dos anos 2000.
— Sabe aquela fita? — ela perguntou.
— A que eu te mandei com a música?
— Ainda tenho — ele respondeu. — E
ainda te ouço cantar.
Ela sorriu, dessa vez com os olhos
molhados. Ele também.
Na semana seguinte, se encontraram
num bar antigo da cidade, onde um músico tocava ao vivo.
Era noite de tributo aos clássicos.
Quando entraram, o cantor dedilhava
os primeiros acordes de “Words”, dos
Bee Gees.
“It’s only words,
and words are all I have, to take your heart away...”
Dançaram devagar, como se nunca
tivessem parado.
Não havia pressa. O mundo já tinha
corrido demais.
Ali, sob as luzes amarelas, entre
risos tímidos e silêncios que diziam mais que frases inteiras, estavam de
volta.
Júlia segurou a mão dele e
sussurrou:
— Engraçado como a vida tem trilha
sonora.
— E a nossa — ele completou — nunca
parou de tocar.
Na saída, caminhavam pela calçada
molhada, braços entrelaçados.
Uma brisa leve soprava, como se a
noite soubesse o que estava acontecendo.
Léo cantarolava baixinho “Your Song”, e ela, com a cabeça no
ombro dele, sussurrava junto.
“And you can tell
everybody this is your song...”
Por que agora, sim, era. A música deles.
De novo. E para sempre.
Juliet no Baile do Tempo
O convite chegou numa caixa de papel
Kraft, amarrada com fita vermelha — nada de digital, nada de aplicativo.
Um convite para o “Baile Retrô 2000”, uma festa que
prometia reviver os anos dourados das boates, das fitas K7, dos olhares tímidos
e das baladas que embalavam corações inquietos.
Léo hesitou por um instante, olhando
para o envelope amarelado que carregava a letra de Júlia.
O nervosismo era o mesmo de quando,
anos atrás, ele ajeitava o cabelo antes do baile na Galáxia Teen.
No dia, a cidade parecia ter recuado
no tempo.
Luzes coloridas, roupas de veludo,
jeans com brilho, e aquela aura de que o passado era uma festa aberta para
todos
Ao entrar, o som começou com os
primeiros acordes de “Juliet”, dos
Bee Gees — como se alguém, do outro lado do mundo, tivesse puxado a cortina do
tempo só para eles.
Ela estava lá, no meio da pista,
radiante como nunca.
O vestido lilás trocou por um azul Royal,
mas o sorriso ainda era o mesmo — e o mesmo brilho nos olhos que Léo nunca
conseguira esquecer.
Ele atravessou o salão e, enquanto
as luzes piscavam, as vozes cantavam juntas o refrão:
“Juliet, when you
walk away...”
Eles dançaram como se o mundo não
existisse, como se o tempo tivesse se derretido em cada acorde, em cada
suspiro.
A melancolia deu lugar à alegria, e
a nostalgia transformou-se em celebração.
Naquele instante, quando Elton John
tomou o palco com “Sacrifice”, suas
vozes se uniram numa harmonia perfeita — duas almas encontrando seu lugar na
música e na vida.
Depois, sentaram-se perto da parede
espelhada, e, entre risos e histórias, prometeram nunca mais deixar o passado
morrer.
Porque o amor deles era mais que
lembrança — era uma canção que tocava alto demais para ser esquecida.
E assim, ao som dos Bee Gees e de
Elton John, no baile onde tudo era possível, Léo
e Júlia escreveram mais um verso na sua história — uma canção sem fim, tocada
no ritmo perfeito do coração.
A boate estava cheia de sorrisos que
se misturavam a risos contidos, a passos tímidos e a encontros que pareciam
saídos de um sonho.
Havia um cheiro inconfundível de
perfume barato, daqueles que guardam segredos, e o som dos Bee Gees invadia cada canto do salão, como um feitiço.
Enquanto tocava “Too Much Heaven”, um casal idoso no canto da pista se segurava
firme, olhos fechados, embalados pela melodia eterna.
Léo olhou para Júlia e viu que seus
olhos brilhavam da mesma forma — carregados de lembranças e promessas
silenciosas.
Perto do bar, amigos dos tempos de
escola riam, dançavam e relembravam com nostalgia as fitas K7, os bailinhos no
colégio e as noites em que o mundo parecia mais simples, ainda que cheio de
sonhos complicados. “Lembra daquela vez
que tentamos fazer uma coreografia de “Stayin’ Alive” dos Bee Gees?”,
perguntou um deles, e todos caíram na gargalhada.
De repente, as luzes baixaram e o DJ
anunciou a próxima: “Your Song”, de
Elton John, numa versão ao vivo com piano e voz cristalina.
Júlia e Léo se olharam, como se o
universo lhes entregasse um presente.
Ela pegou a mão dele e conduziu para
o meio da pista.
Lentamente, a música preenchia o
espaço entre eles, cada palavra uma declaração não dita, cada nota um suspiro.
“I hope you don't mind
that I put down in words, how wonderful life is while you're in the world...”
O casal dançava sem pressa, sem
pressões, como se fossem os únicos no salão. O
mundo lá fora desapareceu, e só restou a música e o momento — e aquela sensação
de que, talvez, o amor fosse mesmo a mais bela das viagens no tempo.
Perto dali, outros casais formavam
histórias paralelas.
Um grupo de adolescentes tentava
imitar os passos de “Night Fever”,
enquanto alguns corajosos se aventuravam numa versão improvisada de “Rocket Man” — cantando alto, errando
as letras, mas ganhando aplausos.
O relógio parecia brincar,
recusando-se a avançar.
A cada troca de música, Léo e Júlia
sentiam mais forte a conexão antiga e nova. Era
como se aquelas canções fossem seus testemunhos — guardiãs de segredos,
portadoras de memórias, cartas de amor sonoras.
Quando o DJ soltou “I Started a Joke”, dos Bee Gees, a pista ficou em silêncio, e
as luzes se suavizaram. Júlia sussurrou no ouvido dele:
— Não importa o que aconteceu, ou quanto
tempo passou.
No fundo, a gente sempre esteve
aqui.
Ele sorriu e respondeu, quase
cantando:
— Eu sei. E eu nunca vou deixar essa
música parar.
Eles se abraçaram, e a boate inteira
pareceu silenciar, respeitando a eternidade daquele instante.
Juliet no Baile do Tempo — Mergulho Profundo
A porta da boate se fechou atrás
deles com um clique suave, quase uma reverência ao passado que estavam prestes
a revisitar.
O ar ali dentro era denso de
memórias — uma mistura de perfume de flores silvestres, suor tímido, fumaça de
cigarro dos tempos que já se foram e aquela leve vibração elétrica das músicas
que nunca envelhecem.
Léo sentiu o chão sob seus pés
desaparecer por um momento enquanto a batida inicial de “Night Fever” preenchia o espaço, envolvente, quente, insistente.
As luzes giravam sobre a multidão
como constelações pulsantes, e a voz grave dos Bee Gees arrastava cada alma presente para uma dança que era mais
do que movimento — era reencontro com o que sempre ficou guardado no peito.
Júlia, com seu vestido azul que
parecia dançar por conta própria, olhou para Léo com a intensidade dos olhos
que guardam segredos imortais. “Você
lembra quando a gente se escondeu atrás do palco naquela noite?” ela
sussurrou, a voz embargada de riso e lembrança.
Ele sorriu, o rosto iluminado por um
misto de vergonha e ternura. “Como
esquecer? Aquele medo de ser descoberto, o coração batendo tão forte que eu
achava que todos podiam ouvir.”
Seus
dedos entrelaçaram-se lentamente com os dela, e naquele toque sentiu toda a
fragilidade e força da juventude que um dia os habitou.
Enquanto dançavam, a música mudou para “I Guess That's Why They Call It The Blues”,
de Elton John.
A melodia lenta invadiu o espaço
entre eles como um sopro de verdade: a nostalgia do que foi, o reconhecimento
do que ficou para trás e a esperança do que ainda poderia ser.
“Lookin’ back over my shoulder, I remember times I
cried...”
Léo sentiu a voz de Elton ecoar como se
falasse diretamente ao seu coração, cada palavra uma gota de melancolia doce
que misturava dor e amor.
No bar, a conversa entre antigos
amigos se misturava ao som suave de “How
Deep Is Your Love”.
O riso deles era fácil, mas em cada
pausa havia uma saudade silenciosa — dos dias em que a vida era escrita em
cadernos escolares, nos bilhetes dobrados em segredo, e nas promessas
sussurradas entre um passo e outro de dança.
Júlia encostou a cabeça no ombro de
Léo, e ele sentiu o calor que atravessava o tecido do vestido, se espalhando
como fogo devagar pelo peito. “Você acha
que aquele baile mudou a gente?” ela perguntou, como se o futuro pudesse
ser revelado naquele instante.
Ele pensou por um longo segundo. “Acho que ele nos lembrou quem a gente é...
e quem sempre quis ser. Mesmo quando o mundo insistiu em apagar esses sonhos.”
Naquela noite, as músicas eram mais
que trilha sonora — eram confessionários abertos, onde cada acorde permitia
abrir a alma sem medo.
Quando a primeira nota de “Sacrifice” soou, a boate inteira
pareceu prender a respiração. Júlia e Léo pararam, olhos nos olhos, como se
aquele fosse o último instante antes da verdade se tornar imutável.
“It’s no sacrifice, just a simple word...”
Ela segurou sua mão com força, e ele
entendeu que havia chegado o momento de deixar o passado fluir, de abraçar o
presente com toda a intensidade possível.
As luzes diminuíram, a música se
tornou mais íntima, e Léo sentiu uma lágrima escapar, deslizando silenciosa,
como a mais pura forma de amor.
Ao final da noite, saíram para a rua
ainda tomada pelo frio da madrugada.
O céu parecia um manto infinito de
estrelas — cada lembrança, uma história, um pedaço daquela juventude que nunca
deixaria de brilhar.
Júlia olhou para o horizonte e
disse, com voz suave: “Talvez a gente
tenha perdido tempo, mas a música... essa nunca nos abandonou.”
Léo sorriu, e juntos começaram a
caminhar, embalados pelo som invisível de suas canções eternas, sabendo que,
enquanto houvesse música, sempre haveria amor.
Epílogo — Canção que
Nunca Para
No
silêncio que fica depois da última nota,
quando
a pista se esvazia e o mundo desacelera,
resta
apenas a reverberação do que foi —
o
eco das vozes, o brilho dos olhares,
a
dança que o tempo jamais apagará.
Entre
suspiros, flutua a melodia eterna,
de
um amor feito de fitas K7 e bilhetes dobrados,
de
encontros sem pressa, de olhos que falam,
de
promessas sussurradas no compasso da esperança.
“Hold me closer, tiny dancer...” —
um
convite suave para nunca deixar ir,
para
segurar firme o que é frágil e belo,
e
dançar mesmo quando a música parecer acabar.
Nas
cordas da guitarra e nas teclas do piano,
reside
a memória do primeiro toque,
do
primeiro sorriso tímido,
do
amor juvenil que, como a canção,
é
para sempre.
E
assim, enquanto os Bee Gees e Elton John tocarem
nas
ondas do tempo e do coração,
Léo
e Júlia existirão —
não
apenas como lembrança,
mas
como música viva,
um
refrão eterno no baile da vida.
Porque
o amor, quando verdadeiro,
é
a única canção que nunca para.
Possui graduação em Licenciatura em História pelo Centro Universitário Central Paulista (2005) - Unicep - São Carlos - SP, graduação em Filosofia pelo Centro Universitário Claretiano (2016) - Ceuclar - Campus de São José do Rio Preto – SP, Técnico em Comércio Exterior pelas Faculdades Eficaz, e atualmente cursa Serviços Jurídicos e Notoriais na Unimar. Escrevo regularmente para o site www.recantodasletras.com.br usando o pseudônimo ZACCAZ, mesclando poesia surrealista, com haikais e aldravias..Formado Especialista em Medina y Arte com ênfase em Gilles Deleuze e Equizoanálise onde é também pesquisador do Centro de Medicina y Arte de Rosário – Argentina, sendo o primeiro brasileiro a atuas nesse centro de pesquisa. Especialista em Ensino pela Ufscar, especialista em Psicopedagogia Institucional pela Fundepe – Unesp, Especialista em História da África pela Faculdade de Minas Gerais.
· Email: claytonalexandrezocarato@yahoo.com.br
· Instagram: Clayton.Zocarato
· Facebook: https://www.facebook.com/clayton.zocarato/
Venha ser um Escritor de sucesso!
Conheça os escritores que estão brilhando no Jornal Alecrim! #EscritoresDeSucesso
Promova seus livros e sua carreira literária com o plano de divulgação da Jornal e Editora Alecrim. Tenha suas obras divulgadas nas principais redes sociais, jornais e eventos literários do Rio de Janeiro e região. Conecte-se com seu público e alcance o sucesso que você merece. Aproveite essa oportunidade única e alavanque sua carreira literária agora!
Comentários
Postar um comentário