Quilombo Cultural celebra 10 anos do Coletivo Ponto de Luz em uma noite de arte, ancestralidade e resistência

 

No último sábado, 25 de outubro de 2025, o Quilombo da Serra, em Teresópolis, foi o lugar escolhido para uma celebração repleta de significados: Evento que marcou os 10 anos de trajetória do Coletivo Ponto de Luz.


O encontro reuniu diversas expressões da cultura popular e urbana, reafirmando a força da arte como instrumento de resistência e transformação social. Capoeira, jongo, samba, rap e black music se encontraram em uma só vibração, em meio a um público que celebrou com alegria e pertencimento cada batida, cada canto e cada gesto.


A programação teve início às 16h, com uma roda de capoeira que abriu os trabalhos em grande estilo, seguida pelas apresentações de jongo e samba, que resgataram tradições afro-brasileiras fundamentais para a identidade cultural.


Mais tarde, o som das pick-ups tomou conta do espaço com DJs que animaram a noite, intercalando ritmos e mantendo a energia contagiante. Um dos momentos mais aguardados foi a participação de Lab Delaxx, além da potente apresentação da banda Afronasa, que encerrou o evento com uma performance marcada pela força rítmica e pela mensagem de empoderamento.


Durante todo o dia, o público pôde desfrutar da cantina e do bar coletivo, com comidas e bebidas a preços acessíveis, fortalecendo o espírito de economia solidária e o compromisso comunitário que sempre marcaram o trabalho do Ponto de Luz.




Entre as presenças marcantes da noite, destacou-se a da Deputada Estadual Dani Monteiro, que tem acompanhado de perto o trabalho do coletivo e se mostrado uma parceira constante das ações culturais e sociais promovidas no território. Sempre atenta às demandas da comunidade, a deputada reafirmou seu compromisso de apoiar as iniciativas que fortalecem a cultura popular e a resistência periférica, colocando-se à disposição para colaborar com o Ponto de Luz em suas próximas etapas e projetos.


Mesmo com entrada gratuita, o evento contou com uma contribuição solidária via Pix, destinada a cobrir despesas da produção e apoiar os artistas envolvidos — uma iniciativa que reforçou a importância da autossustentação e da coletividade no fazer cultural independente.


Celebrar uma década do Coletivo Ponto de Luz foi mais do que comemorar uma data: foi reconhecer um percurso de luta, arte e amor pelo território, que segue iluminando caminhos, inspirando novas gerações e mantendo viva a chama da ancestralidade que pulsa na Serra.































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